terça-feira, 15 de junho de 2010

Pequeno poeta

Não consigo pensar em outra coisa,
O sorriso que você dá, seu carisma e alegria,
Infelizmente minha linda, é fantasia.
Escutamos canções que falam de amores,
Lembram histórias, romances, paixões,
Fazem refletir sobre alguém que me contagia.
Me vejo perdido sob a luz da lua,
Me perco em meio ao nada, no meio da rua.
Um mapa com o norte claro, e claro,
Vai na sua direção, como se fosse ela,
A flecha do cupido, direto no coração,
Que se, me acertou, espero que te acerte também,
Perfure barreiras, armaduras de aço.
Coração blindado não existe, se o alvo for errado,
Se o cadeado estiver fechado, minha alma não desiste,
Vai em busca do ElDorado, sobre as nuvens do cerrado,
Sobrevoa o céu parisiense, até se ver acabado.
Sou fã de um anjo que não me leva pra voar
Que tem plumas macias... e não me deixa tocar,
Que tem olhos reluzentes... e não me deixa ver brilhar.
Almejo ser visto por este ser,
Nitidamente lindo, como um belo amanhecer.
Altivez a minha diante de tal beleza,
Tanto interna, quanto externa,
Esplendor que à todos fascina.
Ao dizer que te venero, alteza,
Me faço pequeno poeta diante de quem me faz sorrir,
O orgulho, deixo de lado, meu coração, entrego à ti.

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